Costuma dizer-se que toda a criatividade exige 80% de transpiração e 20% de imaginação. Eu reformulo os cálculos na forma como vejo mundo: transpiração (leia-se mental), inspiração e um desejo enorme, mas indiscreto, de querer saber.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Confortitis
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Decisão antecipada
domingo, 6 de outubro de 2013
Bom dia, senhor motorista
domingo, 29 de setembro de 2013
O estranho caso das cuecas
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Outros
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sentemo-nos no trono... Sem medo, sem medo!
E nunca se viu cu de tanta alvura;
Porém o ver cagar a formosura
Mete nojo à vontade mais gulosa!
Ela a massa expulsou fedentinosa
Com algum custo, porque estava dura;
Uma carta d'amores de alimpadura
Serviu àquela parte malcheirosa:
Ora mandem à moça mais bonita
Um escrito d'amor que lisonjeiro
Afetos move, corações incita:
Para o ir ver servir de reposteiro
À porta, onde o fedor, e a trampa habita,
Do sombrio palácio do alcatreiro!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Não sou de piropos
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Os incêndios
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Os touros atrás dos homens
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Calor infernal
sábado, 17 de agosto de 2013
Você tem noção, Judite
sábado, 27 de julho de 2013
Tristeza, tratemo-nos por tu
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Yo misma, por España
Tenho este país, que me escolheu, de luto
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Deixem-me lá ser magra em paz
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O que ninguém nos diz quando decidimos emigrar #1
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Preferia não ter visto
Hora do chá com Jimmy Choo
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Portugal, era, Portugal
quarta-feira, 10 de julho de 2013
As carteiras que não são de mulher
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Sobramos nós
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Fungos, axilas e o Gaspar do meu jantar
sábado, 29 de junho de 2013
Inveja é coisa feia
sexta-feira, 28 de junho de 2013
O Brasil no mundo
O pimento cá do sítio
domingo, 23 de junho de 2013
Bloglovin
Meio meio
sábado, 22 de junho de 2013
Desanimadíssimamente
domingo, 16 de junho de 2013
O padre do meu afilhado
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Eu e as revistas femininas
terça-feira, 11 de junho de 2013
Portugueses tristezes
Nuno Crato não é palhaço nenhum, é triste, está triste como todos os portugueses. Diferentes razões, claro. Mas chama-se tristeza na mesma.
Há um estudo, feito pelo the economist (não consegui encontrar o original mas está aí, no link, a notícia do Diário de Notícias), em 2009, que revela que os portugueses são os cidadãos mais tristes da Europa. Os mais tristes e os mais desmotivados competindo apenas, lado a lado, com a Hungria e a Bulgária.
Se em 2009 éramos os mais tristes, agora mesmo devemos ser os mais desesperados. Não há estudo que seja necessário. Basta olhar, basta ouvir e percebemos. Desesperados, desacreditados, incrédulos, cheios de fado, cheios de nunca sabermos onde estamos e para onde vamos.
Mas há vários tipos de tristeza. Como poderia o mundo da tristeza ser assim assim tão simples? É que nós, portugueses, temos tantas formas de nos sentirmos tristes, e a nossa parece ser sempre a mais importante, que nos (me) dá vontade de nem tentar perceber a tristeza dos outros. Vejamos Cristiano Ronaldo. Há alguns meses veio dizer que estava "un poco triste" e por isso não festejava os golos. Poucas pessoas vêm para Espanha ganhar 50 mil euros por dia. Recomendo-lhe uma boa dose de optimismo, dizem que o exercício é a melhor forma de terapia e, mesmo não podendo cair no idiotice de dizer que ele tem tudo, sempre pode ter quase tudo.
Depois temos Saramago, que se acomodou por aqui (Lanzarote) mas nem por isso deixou de espalhar o sentimento de tristeza pelo mundo. Disse que os seres humanos crescem mais na melancolia do que na alegria. Sendo português, todos lhe dão crédito por estas palavras.
No meio de tanta tristeza há um que nos salva, há um que nos apresenta ao mundo para que nos possam (re) conhecer de outro modo. Mourinho o que era the special one, quer agora ser, o the happy one.
Queremos todos.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
O furacão em cada mulher
Ao contrário do que muitos pensam, os nomes escolhidos para as forças destruidoras da natureza (furacões, tufões, tornados) não são apenas de mulheres. Há uma lista, definida, que intercala nomes femininos com nomes masculinos (nem sempre foi assim, é verdade, até 1978, para furacões, eram usados apenas nomes de mulheres, mas com a pressão de alguns grupos feministas isso passou à história).
De todas as maneiras e mesmo com igualdade entre nomes, géneros e furacões quem é que se lembra daqueles com nomes de homem? Ah pois... Já o Katrina, Rita, Sandy e Wilma vêm rapidamente à memória. (Ok, o Mitch foi o mais devastador dos últimos 200 anos mas isso agora não interessa para nada.)
Não vou transformar este texto num daqueles feministas. Tenho pouca paciência para mulheres que querem direitos iguais mas que depois, na hora de pagar a conta, estão distraídas com o verniz que está a sair, mesmo ali, no canto da unha. No entanto não abdico de alguns direitos que não são propriamente meus, mas que eu gosto que sejam (que é o mesmo que dizer: é bom que sejam). Gosto de poder andar sempre do lado de dentro do passeio, passar à frente nas portas (dispenso que as abram por mim), ter todos os sintomas (e mais alguns) de tpm (e ainda mais alguns), carregar o mínimo de sacos possíveis, principalmente quando são de supermercado, dizer que sim quando quero dizer que não. Enfim, direitos que me assistem e que não sei se poderia abrir mão deles.
Dizem os espertos, hum hum, que as mulheres são mais sonhadoras, os homens mais práticos, as mulheres mais dissimuladas, os homens mais directos, as mulheres pouco amigas, os homens uns amigalhaços, as mulheres mais românticas, os homens mais aventureiros.
É toda uma mixórdia de teorias mas cá para nós, cada uma é a mulher que merece. E cada um tem a mulher que merece.
sábado, 8 de junho de 2013
Os nossos políticos emburqados
quinta-feira, 6 de junho de 2013
O álcool por aqui, nos menores
domingo, 26 de maio de 2013
Honra amargurada
terça-feira, 21 de maio de 2013
Risto Mejide - No busques trabajo
"No busques trabajo. Así te lo digo. No gastes ni tu tiempo ni tu dinero, de verdad que no vale la pena. Tal como está el patio, con uno de cada dos jóvenes y casi uno de cada tres adultos en edad de dejar de trabajar, lo de buscar trabajo ya es una patraña, un cachondeo, una mentira y una estúpida forma de justificar la ineptitud de nuestros políticos, la bajada de pantalones eurocomunitaria y lo poco que les importas a los que realmente mandan, que por si aún no lo habías notado, son los que hablan en alemán.
No busques trabajo. Te lo digo en serio. Si tienes más de 30 años, has sido dado por perdido. Aunque te llames Diego Martínez Santos y seas el mejor físico de partículas de Europa. Da igual. Aquí eres un pringao demasiado caro de mantener. Dónde vas pidiendo nada. Si ahí afuera tengo a 20 mucho más jóvenes que no me pedirán más que una oportunidad, eufemismo de trabajar gratis. Anda, apártate que me tapas el sol.
Y si tienes menos de 30 años, tú sí puedes fardar de algo. Por fin la generación de tu país duplica al resto de la Unión Europea en algo, aunque ese algo sea la tasa de desempleo. Eh, pero no te preocupes, que como dijo el maestro, los récords están ahí para ser batidos. Tú sigue esperando que los políticos te echen un cable, pon a prueba tu paciencia mariana y vas a ver qué bien te va.
Por eso me atrevo a darte un consejo que no me has pedido: tengas la edad que tengas, no busques trabajo. Buscar no es ni de lejos el verbo adecuado. Porque lo único que te arriesgas es a no encontrar. Y a frustrarte. Y a desesperarte. Y a creerte que es por tu culpa. Y a volverte a hundir.
No utilices el verbo buscar.
Utiliza el verbo crear. Utiliza el verbo reinventar. Utiliza el verbo fabricar. Utiliza el verbo reciclar. Son más difíciles, sí, pero lo mismo ocurre con todo lo que se hace real. Que se complica.
Da igual que te vistas de autónomo, de empresario o de empleado. Por si aún no lo has notado, ha llegado el momento de las empresas de uno. Tú eres tu director general, tu presidente, tu director de marketing y tu recepcionista. La única empresa de la que no te podrán despedir jamás. Y tu departamento de I+D (eso que tienes sobre los hombros) hace tiempo que tiene sobre la mesa el encargo más difícil de todos los tiempos desde que el hombre es hombre: diseñar tu propia vida.
Suena jodido. Porque lo es. Pero corrígeme si la alternativa te está pagando las facturas.
Trabajo no es un buen sustantivo tampoco. Porque es mentira que no exista. Trabajo hay. Lo que pasa es que ahora se reparte entre menos gente, que en muchos casos se ve obligada a hacer más de lo que humanamente puede. Lo llaman productividad. Otra patraña, tan manipulable como todos los índices. Pero en fin.
Mejor búscate entre tus habilidades. Mejor busca qué sabes hacer. Qué se te da bien. Todos tenemos alguna habilidad que nos hace especiales. Alguna singularidad. Alguna rareza. Lo difícil no es tenerla, lo difícil es encontrarla, identificarla a tiempo. Y entre esas rarezas, pregúntate cuáles podrían estar recompensadas. Si no es aquí, fuera. Si no es en tu sector, en cualquier otro. Por cierto, qué es un sector hoy en día.
No busques trabajo. Mejor busca un mercado. O dicho de otra forma, una necesidad insatisfecha en un grupo de gente dispuesta a gastar, sea en la moneda que sea. Aprende a hablar en su idioma. Y no me refiero sólo a la lengua vehicular, que también.
No busques trabajo. Mejor busca a un ingenuo, o primer cliente. Reduce sus miedos, ofrécele una prueba gratis, sin compromiso, y prométele que le devolverás el dinero si no queda satisfecho. Y por el camino, gánate su confianza, convéncele de que te necesita aunque él todavía no se haya dado cuenta. No pares hasta obtener un sí. Vendrá acompañado de algún pero, tú tranquilo que los peros siempre caducan y acaban cayéndose por el camino.
Y a continuación, déjate la piel por que quede encantado de haberte conocido. No escatimes esfuerzos, convierte su felicidad en tu obsesión. Hazle creer que eres imprescindible. En realidad nada ni nadie lo es, pero todos pagamos cada día por productos y servicios que nos han convencido de lo contrario.
Por último, no busques trabajo. Busca una vida de la que no quieras retirarte jamás. Y un día día en el que nunca dejes de aprender. Intenta no venderte y estarás mucho más cerca de que alguien te compre de vez en cuando. Ah, y olvídate de la estabilidad, eso es cosa del siglo pasado. Intenta gastar menos de lo que tienes. Y sobre todo y ante todo, jamás te hipoteques, piensa que si alquilas no estarás tirando el dinero, sino comprando tu libertad.
Hasta aquí la mejor ayuda que se me ocurre, lo más útil que te puedo decir, te llames David Belzunce, Enzo Vizcaíno, Sislena Caparrosa o Julio Mejide. Ya, ya sé que tampoco te he solucionado nada. Aunque si esperabas soluciones y que encima esas soluciones viniesen de mí, tu problema es aún mayor de lo que me pensaba.
No busques trabajo. Sólo así, quizás, algún día, el trabajo te encuentre a ti."
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Tampodka
Cabelo meu, cabelo meu
Os blogues dos outros #1
PANELEIROSSAUROS
Os ignóbeis socialistas e bloquistas vão levar amanhã mais uma vez a adopção de crianças por duas pessoas homossexuais do mesmo sexo que vivam juntas, ao Parlamento. Não se enganem, todas as manifs, todos os Grandolas Vilas Morenas, todos os Galambas e Dragos, todos os actos de terrorismo de interrupção de membros do Governo em actos públicos, têm um único objectivo “dar crianças aos homossexuais”.
Maria Teixeira Alves, no Corta-Fitas
Graças à jornalista Maria Teixeira Alves, acabei de descobrir que o 25 de Abril foi obra de gays.
Não acreditem se os vossos professores de História vos disserem que naquele fatídico dia de 1974 o povo saiu à rua – em primeiro lugar, porque são com certeza larilas infiltrados no sistema educativo; em segundo, porque não foi o povo quem saiu à rua, foram os paneleiros.
O povo é quem mais ordena? Isso é grito de sado-masoquistas, de certeza.
As pessoas acham que foi uma revolução, mas foi uma parada gay — uma conspiração com o objetivo de dominar homossexualmente este país e legalizar a sodomização de criancinhas recém-adotadas.
E aposto que os militares que a organizaram usavam cuecas de fio dental sob aqueles uniformes – em cada Salgueiro Maia, não se esqueçam, há um bailarino dos Village People em potência. Em cada revolucionário, um homoconspirador desejoso de enfiar a palhinha no rabo da revolução.
Nem quero imaginar o que a pobre mulher deve ter sentido quando alguém se lembrou de meter um cravo no cano de uma metralhadora – por mais que me esforce, não consigo imaginar nada mais gay do que isso. Ainda por cima usaram uma criança como símbolo, os porcalhões, o que só prova que em cada maricas há sempre um pedófilo a espreitar por baixo das saias da Anita.
Somos todos filhos de uma revolução de rabetas – isto é mesmo pior do que pensávamos. E até Zeca Afonso, revelar-nos-á a Alves um dia, gostava de se disfarçar de loira dos Abba enquanto cantava o Grândola Vila Morena diante do espelho.
Um dia a Teixeira Alves chegará à conclusão de que os dinossauros não se extinguiram por causa da queda de um asteroide; os bichos começaram a enrabar-se uns aos outros no período Cretáceo e, pronto, acabaram por desaparecer. Qualquer biólogo vos dirá que uma extinção em massa começa sempre com uma apalpadela no cu e só Deus sabe o que vai ser de nós, pobres humanos, se persistirmos neste comportamento. A Natureza está atenta e não perdoa os indigentes morais, diga lá o que disser o panilas do Darwin.
É preciso ver que os casais heterossexuais também têm muita culpa no cartório: afinal, quem os mandou gerar filhos gays? Não há uma lei que proíba isso? Se não há, devia haver. Existirá algum vírus da paneleirice aguda que os padres ainda não conseguiram identificar nos laboratórios que montaram nas sacristias? Que terrível conspiração é esta e por que razão mais pessoas normais não se afligem como a Teixeira Alves?
Está decidido. Como medida profilática, proponho que doravante todos os pais sejam obrigados a provar que não são maricas antes de serem autorizados a procriar.