Somos muitos, eu sei. E ainda bem. Porque somos muitos a ter o melhor avô do mundo.
Porque nunca nos vamos esquecer dos raspanetes quando chegávamos com as calças rotas, ou quando nos sentávamos à mesa depois da uma, ou quando nos esquecíamos de pôr o telefone em silêncio. Mas não importava, porque era o avô. E o nosso avô pode tudo!
E vamos sempre lembrar-nos da festinha na cabeça antes de subir para ir dormir a sesta. E quando achava que falava baixinho para contar coisas que não queria que mais ninguém ouvisse. E quando perguntava pela avó. Queria sempre saber onde estava a avó.
Vamos ter saudades tuas, querido avô. E hoje não nos despedimos de ti. Dizemos-te até já. Sabemos que estás aqui. Connosco. E ao lado da avó.
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