terça-feira, 21 de abril de 2015

Até já, querido Avô.

Ontem, quando falei com a Luisinha sobre o avô dissemos que há uma certeza que ninguém nos tira. Nem a mim, nem a ela nem a todos os netos. 

Somos muitos, eu sei. E ainda bem. Porque somos muitos a ter o melhor avô do mundo. 

Porque nunca nos vamos esquecer dos raspanetes quando chegávamos com as calças rotas, ou quando nos sentávamos à mesa depois da uma, ou quando nos esquecíamos de pôr o telefone em silêncio. Mas não importava, porque era o avô. E o nosso avô pode tudo! 

E vamos sempre lembrar-nos da festinha na cabeça antes de subir para ir dormir a sesta. E quando achava que falava baixinho para contar coisas que não queria que mais ninguém ouvisse. E quando perguntava pela avó. Queria sempre saber onde estava a avó. 

Vamos ter saudades tuas, querido avô. E hoje não nos despedimos de ti. Dizemos-te até já. Sabemos que estás aqui. Connosco. E ao lado da avó. 

Sem comentários:

Enviar um comentário